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DOUTRINA

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

INTRODUÇÃO

Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo".
A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana. Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:

1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra
de fé e conduta.
2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.
3º - A separação entre igreja e Estado.
4º - A absoluta liberdade de consciência.
5º - A responsabilidade individual diante de Deus.
6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.

Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem:

I – Escrituras Sagradas
A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.8
1. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;
João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:21
2. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;
Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.
3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.
4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;
Ef. 6:17; Rom. 15:4
5. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;
Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-17
6. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 13
7. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.
8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.

II – Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.5
1. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;
I Ped. 1:16,17
2. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;
I Ped. 1:17
3. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:10
4. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,16
5. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;
II Cor. 13:13; Fil. 3:3.

Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.4
1. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9
2. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:9
3. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:12
4. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;
Heb. 12:6-11

Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.10
1. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28
2. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,17
3. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,5
4. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;
Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;3
5. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-10
6. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-25
7. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-8
8. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-23
9. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:19
10. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13

Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.15
1. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;
Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26;
Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:19
2. João. 16:13; 14:17; 15:26
3. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21
4. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:8
5. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;
At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-15
6. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15
7. João 14:16,17; 16:13,14
8. João 16:8-11
9. João 3:5; Rom. 8:9-11
10. Ef. 4:30
11. Rom. 8:9-11
12. João 16:13
13. Ef. 5:16-25
14. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13
15. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8

X – O Dia do Senhor
O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que pela, freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas, eles estarão se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus". 3 Nesses dias os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.4
1. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-14
2. João 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:10
3. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,13
4. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8

XI – Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra.2 O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do evangelho deve viver do evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.10
1. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:14
2. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1;
I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-17
3. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-28
4. At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-17
5. Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-16
6. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-7
7. At. 13:3; I Tim. 4:14
8. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-3
9. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,18
10. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18

XII – Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.7
1. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:26
2. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:5
3. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago 1:21; I Ped. 1:18-21
4. Mat. 25:14-30; 31:46
5. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:16
6. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:26
7. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18

XIII – Evangelização e Missões
A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.3
1. Mat. 28:19,20; João 17:30; At. 1:8; 13:2,3
2. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:20
3. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15

XIV – Educação Religiosa
O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo.3
1. Mat. 11:29,30; João 13:14-17
2. João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:15
3. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20

XV – Liberdade Religiosa
Deus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade de Deus.7
1. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:12
2. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:25
3. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:29
4. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-41
5. Mat. 22:21; Rom. 13:1-7
6. At. 19:34-41
7. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29;
Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3

XVI – Ordem Social
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento.4
1. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:15
2. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-37
3. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,2
4. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9

XVII – Família
A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.3
1. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:1
2. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-13
3. At. 16:31,34

XVIII – Morte
Todos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1 A palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor".4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.6
1. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:14
2. Luc. 16:19-31; Heb. 9:27
3. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:27
4. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:11
5. Luc. 16:19-31; João 5:28,29
6. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João 3:18

XIX – Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.7
1. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:10
2. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,8
3. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:4
4. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-24
5. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,23
7. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12